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Homero x Stephenie Meyer

By: Ana Beatriz Soares


     Comparar as obras de Homero com as Stephenie Meyer é tão absurdamente ridículo que temo que beire a blasfêmia. Ignorância á parte, mas quem tentar desmerecer o escritor de algumas das obras mais antigas do mundo perde todo e qualquer respeito que podia algum dia vim ter, o que é claro, na minha humilde e nada modesta opinião.
     Agora do que adianta estar a acusar sem os devidos argumentos? Pois bem. Depois do sucesso de vendas do “livro que veio de um sonho”, Meyer logo se pôs a lançar um livro após o outro; sem muitas surpresas ou mudanças na trama e assim foi: Lua Nova, Eclipse, Amanhecer e até um spring-off intilulado de ‘a breve segunda vida de Bree Tanner: Uma novela de Eclipse’, suas duas biografias contando toda a brilhante e longa carreira literária desde de 2005.
     Então se aventurou em ET com a hospedeira e em anjos e demônios com um conto, ou seja, senhoras e senhores vos apresenta o oportunismo. Sem desmerecer seu trabalho que são bons, para passar o tempo, com uma rápida e fácil leitura. Mas, então vem Homero com obras lidas a mais de vinte e cinco séculos (O que, para quem não sabe, é bastante tempo), provando sua universalidade e com todo o pensamento filosófico e reflexão que vem depois de le-los.
     Para mim, ele é um artista com todas as definições para o mesmo. Homero definitivamente preocupava se expressar por seus poemas sem maiores preucupações com o reconhecimento ou dinheiro por que ora, há quem duvide que ele sequer existisse.
     Finalizando, só queria lembrar-lhos que o oportunismo não é o sinônimo de ruim e artista não é sinônimo de bom.

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